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Primeira presidente mulher da Confederação Brasileira de Remo (CBR), Magali Moreira concedeu uma entrevista exclusiva ao Lance! e falou sobre os desafios de ser uma mulher na liderança de uma modalidade olímpica, além do que é necessário para uma igualdade de gênero nos cargos mais altos do esporte.
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Atualmente, as mulheres representam 51,5% da população brasileira, mas esse número não é refletido nos cargos de liderança do esporte olímpico do Brasil. Das 34 confederações olímpicas ligadas ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), somente a CBR é presidida por uma mulher.
— Não basta ter igualdade de gênero somente nos Jogos Olímpicos. Acho que precisamos de mais cursos para o fomento de liderança feminina em todas as modalidades e mais oportunidades para as mulheres poderem conquistar seu espaço e se desenvolverem como líderes — disse Magali Moreira.

Em Paris, 55% da delegação brasileira era feminina, acontecimento inédito no Time Brasil . O número também foi refletido nas conquistas: 12 das 20 medalhas conquistadas foram de mulheres, incluindo todas as três medalhas de ouro . Por mais que os resultados sejam expressivos, as mulheres ainda lutam para alcançarem os cargos de liderança no esporte olímpico brasileiro.
O número de mulheres na liderança de Confederações Olímpicas é 50% menor do que o registrado no ano passado, quando a Confederação de Ginástica Artística também tinha uma mulher na presidência.
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A Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA) é mais uma liderada por mulheres, sendo presidida por Cristiane Kajiwara e Rakel Barros. A Confederação ainda está no processo de oficialização do vínculo com o COB e é responsável pelo flag football , modalidade incluída no programa dos Jogos Olímpicos de Los Angeles .
— Apesar que a gente tenha alcançado um pouco mais de cargos de liderança, como a Leila Pereira (presidente do Palmeiras) e a Yane Marques (vice-presidente do COB), esse número ainda é pequeno. Acho que é uma coisa muito cultural, não só no esporte, são poucas as mulheres nos cargos de decisão. Nós mulheres não somos incentivadas a praticar esporte e hoje a gente tenta fazer esse incentivo — afirmou Cristiane Kajiwara, presidente da CBFA.

Yane Marques , eleita vice-presidente do COB em 2025, é a única mulher que alcançou o cargo. A desigualdade ainda é refletida nos conselhos do COB: nenhum deles é dirigido por uma mulher ou tem igualdade de gênero.
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No Conselho de Ética , de cinco membros, duas são mulheres; No Conselho Fiscal , dos cinco membros, somente uma é mulher; no Conselho de Administração a diferença é acentuada e somente duas dos 13 membros são mulheres.

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Para as mulheres que alcançaram os cargos de liderança no esporte, ainda há muitos desafios, como o machismo nas modalidades.
— No primeiro momento sempre tem aquela estranheza, o preconceito. Ainda mais se tratando do futebol americano. Quando a gente vai se apresentar em algum órgão, por exemplo, as pessoas acham que talvez seja um ex-atleta, uma pessoa muito grande ou forte e, no nosso caso, é bem o contrário. Então, a gente tenta vencer essas barreiras no dia a dia — contou Cristiane Kajiwara ao Lance!.

— O remo sempre foi uma modalidade muito masculina, as mulheres sempre foram a minoria. A equidade de gênero no campeonato brasileiro só começou durante a minha gestão. Espero que as mulheres me vejam somente como primeiro passo e que minha trajetória inspire novas líderes, presidentes, árbitras, diretoras e treinadoras — afirmou Magali Moreira.
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